24 de novembro de 2011

Norte?


Teimo em sentir. Sentir tudo. Sentir muito!
Quero abraçar o mundo, mas meus braços só alcançam um vazio que não aquece.
Não vou falar de amor. Não vou falar de dor. Deixo para lá as palavras, agarro com ardor as letras. Contradição?!
Até onde este novo caminho me levará?
Já não penso, já não ouço, levo aos trancos, devagar.
Eu sou a contradição. Sou a constante inconstância. Não há, portanto, certeza ou garantia.
Para onde olho vejo distância. É só hoje?
De tanto tentar (me) entender fiquei tonta.
Eu sei que devo ir. Estarei pronta?