21 de outubro de 2011

Do fim da espera



E eis que apareces como que trazido por uma brisa.
Dentre todos, diferente.
O silêncio no burburinho. Paz.
Um sorriso que disse qualquer coisa initeligível.
E um olhar que não podia ser decifrado.
Mas, como veio, foste.
Foste ao céu e eu, sem ter o que fazer, deixei-me ficar. Paralisada, coberta por tua presença, sem margens.
Voltaste. E consigo trouxe outra vez o silêncio. Mas esse dizia algo, algo que me fez aproximar, para tentar entender.
Entre surpresas delicadas e emoções inesperadas ficamos. O dia vinha...
Algo de inquietante me intranquilizava, fervia.
Foi aí que tudo aconteceu! O silêncio de outrora tornou-se confissão. E as horas passaram a ser contadas, sempre, desde a última vez até as próximas.
Como que encantada permaneci. Por quatro infinitos dias; onde a vida inteira se justificou.
E... desde então não mais atendo pelo nome. Depois de tantos outros dias eternos podes chamar-me apenas: TUA.