Labirintos..

Quem nunca viveu o refrão do bolero com o vinho barato, o cigarro, o cinzeiro e tudo o mais que atire a primeira pedra!

Lya Luft

Não quero perder o momento belo. Quero vivê-lo mais, com a intensidade que exige a vida: desgarramento e fulguração.



Porque... né?!

Insensatez minha de cada dia,

Safada era a cara do anjo
que no quarto noturno pintou
no meu ouvido falou loucuras de amor
Pegou minha mão e saímos na troca de passos
Um beijo molhado escandalizado
Que até minha gata se escandalizou
E com um penacho de índio ele me coroou
Sou anjo avesso, sou tupã presente
Guerreiro sempre, galho da semente
Do algodão, do pau-brasil, da serpentina que coloriu
Os olhos do cego, a voz do anão,
A vida e o meu coração de leão..

Alceu Valença lançando sem dó nem piedade. Logo agora..

O espírito sorri para evidências invisíveis, porém reais.